sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Estar perto

Quantas pessoas que gostamos já partiram? Quantas voltaram exatamente iguais? É difícil adaptar-nos com a mudança das pessoas que gostamos. A distância requer paciência e compreensão.
Já acenei diante de uma janela de um carro/ônibus a despedida de pessoas que contribuíram na minha história. Mas, sempre torcendo para que voltassem, e voltassem iguais. Não fisicamente é claro, até porque lutar contra o tempo e as mudanças que a genética e a natureza nos proporcionam é inútil. Gostaria que voltassem com a mesma afinidade e afeição. Com os braços abertos para receber um caloroso abraço carregado de saudade.
O tempo muda. Os traços de nossos sentimentos se transformam de um: volta logo! Para um: não me esqueça!
É complicado competir com as mudanças de uma vida nova, com a chegada de novas pessoas e o pouco tempo de contato para quem ficou do outro lado.
Então começamos a pensar que ficamos de lado, que nós mudamos e os outros não.
É improfícuo pensar que mesmo depois da partida, o interesse de encontro - as conversas engraçadas, não irão mudar.
Continuo sonhando com o reencontro, com os abraços, com a necessidade de estar perto e não dizer adeus nunca mais!
Odeio a distância, odeio as consequências que ela causa: o afastamento, a angústia e o querer.

Um comentário:

  1. é a distancia é foda ella atrapalha quse td

    http://corpo-definido.blogspot.com

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